sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Em meio a lagrimas venho a me perguntar quando essa minha vida começou a desandar. Nessa busca insana de autoconhecimento, de tanto pregar que deve-se aprender a estar bem sozinho para que se possa ser companhia de alguém, chego então ao ponto de que um caminho apenas nesse sentido não leva a plenitude alguma. Cá estou, a depender só de mim pra conseguir tudo que sempre quis, e em vez de paz, a solidão se faz sufocante. E isso dói. Amo completamente aqueles que comigo partilharam tudo até aqui, mas não tenho como deixar de questionar se é suficiente as palavras em vez de presença. De tanto cada um em suas lutas sozinhos, resta ausência. E que poderia fazer além de frustrar minhas expectativas? Nessa estrada só a fé maior que tudo, lágrimas pra não explodir e a crença de uma vida incrível por vir.